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Baleada e liberada duas vezes, mulher morre e família alega negligência médica: 'Descaso'

Família diz que apenas dipirona foi receitada após avaliação médica inicial

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 13 de junho de 2025 às 18:43

Dona de casa tinha 29 anos e morreu no Hospital Geral Ernesto Simões Filho
Dona de casa tinha 29 anos e morreu no Hospital Geral Ernesto Simões Filho Crédito: Reprodução/redes sociais/Sesab

Uma mulher de 29 anos morreu na quinta-feira (12), quatro dias após ser vítima de uma bala perdida no Pau Miúdo, em Salvador. Taylane Alves Santana procurou atendimento médico duas vezes, mas foi liberada após avaliação. A família diz que a morte foi causada por negligência.

Taylane e o marido Rodrigo deram entrada no Hospital Geral Ernesto Simões Filho na madrugada de segunda-feira (9), depois que a dona de casa sofreu um tiro na virilha que atravessou a perna.

A família disse à TV Bahia que Taylane foi liberada pouco tempo depois sem ter feito exames complexos, segundo Rodrigo, a mulher foi orientada a tomar uma dipirona em caso de dor. “Eu acredito que ela não deveria ter saído da unidade. Foi prescrito apenas dipirona", disse ele.

“É um descaso, uma coisa que não sei explicar, eu sabia que aquilo ali não estava certo”, afirmou Alex, um amigo da família que ajudou a levá-la ao hospital.

Na terça (10), ela voltou a sentir dores e começou a ar mal. Segundo o marido, ela foi levada para o Pronto Atendimento Maria Conceição Santiago Imbassahy, onde fez exames de sangue, ultrassom e foram prescritos outras medicações.

“Durante o atendimento, a paciente recebeu todo o e necessário, incluindo avaliação médica, realização de exames laboratoriais e de imagens, além de medicação adequada. Após a reavaliação e com a estabilização do seu quadro clínico, foi liberada”, informou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), responsável pela UBS.

Na madrugada de quinta, Taylane ou a sentir dores mais fortes e voltou ao Hospital Geral Ernesto Simões, onde acabou falecendo às 8h. Segundo o atestado de óbito emitido pela unidade, as causas da morte foram trombose intracardíaca e edema pulmonar. Taylane deixou o marido e três filhos de 10, 8 e 6 anos.

Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que istra o hospital, afirmou que a “paciente foi acolhida e recebeu atendimento integral, conforme os protocolos clínicos vigentes”. De acordo com a pasta, Taylane teria realizado os exames para casos de lesão por projétil de arma de fogo, com acompanhamento de equipes especializadas, incluindo ortopedista, cirurgião geral e cirurgião vascular.

“A secretaria acompanha o caso de perto e reforça que a diretoria da unidade, assim como o serviço social do hospital, está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos à família. A causa da morte será determinada pelo Instituto Médico Legal (IML), conforme o procedimento legal previsto. Por fim, a Sesab informa que está apurando junto à equipe técnica todas as etapas do atendimento prestado à paciente”, diz a declaração.